Por vezes temos dificuldade em lidar com as realidades que a vida nos apresenta...
Todos nós temos dificuldade em lidar com doenças, conflitos, com a morte... somos frágeis, tremendamente frágeis... e mais ainda quando se trata de lidar com a nossa própria fragilidade...
Tudo aquilo que nos "obrigue" a recordar a nossa condição humana, é rejeitado, negado....
Somos imensamente insignificantes... isso é o que eu penso... mas recuso-me a deixar de encarar as coisas de frente... seja mau, seja bom... as coisas têm que ser vividas, sentidas, choradas... o que for.
Recuso-me a deixar passar em branco as lições que a vida me dá...
Por vezes dói... e muito... é uma dor que persiste... que se mantém dentro de nós como um pequeno tambor que não deixa de fazer barulho, por inaudível que seja... mas sem se viver a dor, não alcançaremos o alívio!
Sou uma criança...tenho muito para aprender da vida... há muita coisa que não entendo, não compreendo, não aceito... mas aprendi a encarar a vida de frente e a acolher de braços abertos tudo o que a vida me dá... e a deixar ir o que a vida tem que levar... life is like this.
Não existe a fórmula exacta para alcançar a felicidade plena... mas existe a felicidade nas pequenas coisas... não existe a sabedoria extrema...existe a aprendizagem nas pequenas lições da vida.
O doclisboa 2006 trará novamente a Lisboa, em primeira-mão, o melhor da produção nacional e internacional de documentário: dez dias de projecções em regime intensivo, ainda com mais filmes, mais secções e mais actividades complementares do que nas anteriores edições.
A programação competitiva do festival inclui uma Competição Internacional e uma Competição Nacional (ambas para longas e curtas metragens) e também as Investigações, secção composta por documentários sobre questões de actualidade que foi criada no doclisboa na edição do ano passado. Já as secções de debate e de reflexão desta quarta edição serão preenchidas com um foco sobre o documentário japonês contemporâneo e por um programa sobre o mundo do trabalho, tema forte ao longo da história do cinema documental e que tem ganho nos últimos anos uma nova pertinência. Será ainda introduzida uma nova secção, intitulada Ficções do Real, na qual se procurará (re)estabelecer pontes entre essas duas margens do mesmo rio, o cinema, através de um conjunto de filmes escolhidos pelo realizador Pedro Costa. A retrospectiva dedicada à obra de um autor trará a Lisboa o realizador israelita Amos Gitai, que estará no festival para apresentar as chamadas trilogias “Wadi” e “Casa” e para um encontro com o público. Completam a programação várias sessões especiais de filmes inéditos, assinados por nomes consagrados do documentário (Pirjo Honkasalo, Chantal Akerman, Vincent Dieutre, Eduardo Coutinho). Para além da secção específica que lhe é dedicada, o documentário português estará este ano também representado de forma significativa em várias outras secções no doclisboa. As actividades complementares do festival incluem vários debates e conferências sobre os filmes exibidos e as temáticas abordadas, nomeadamente uma masterclass com o realizador e historiador de documentário japonês Makoto Sato.
Em Outubro, o doclisboa será então outra vez um ponto de encontro privilegiado do público português com realizadores e outros profissionais nacionais e estrangeiros do documentário (produtores, distribuidores, programadores, críticos...) e um fórum aberto de reflexão e discussão sobre o estado do mundo e a situação do cinema documental contemporâneo.
+ informacao em http://www.doclisboa.org
O alimento que damos ao nosso corpo e ao nosso espírito, será aquele que nos acompanhará na nossa jornada por esta vida. Será com esse alimento que iremos colher o que plantarmos. Neste blog que formámos, a semente já foi atirada à terra. A colheita, espero que seja próspera e mais importante ainda, que seja POSITIVA!